Chovem Amores na Rua do Matador
de Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Sinopse
'Chovem Amores na Rua do Matador' narra o conflito entre Baltazar Fortuna e as três mulheres com quem se relacionou, Mariana Chubichuba, Judith Malimali e Ermelinda Feitinha.
Baltazar é um homem que anda amargurado com a vida, com Deus e consigo, portanto, regressa à vila onde vivem as três mulheres com uma única intenção, matar uma por uma. Ele acredita que elas são as responsáveis pela sua vida de infortúnio. O que Baltazar não estava à espera é que elas não pretendem colaborar, não querem morrer.
Ficha Artística e Técnica
Texto Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Encenação João Guisande
Cenografia e figurinos João Piteira
Com Andréa Fernandes, Apollo Neiva, Danilsa Gonçalves, Duarte Banza, Elsa Pinho e Figueira Cid
Desenho de luz Apollo Neiva e Duarte Banza
Marionetas Allison de Sá
Construção de adereços Carlos Mestre e Juvenal Adelino
Confecção de figurinos Maria Joana Pinto
Imagem original do espectáculo Marcelino Bravo
Fotografia Luís Cutileiro
Registo e edição de vídeo Paulo Santos e Guilherme Anahory
Design de comunicação Inês Palma
Secretariado e produção Vanda Rufo
Classificação: M/14
Duração: 70 minutos
Com muito entusiasmo apresentamos 'Chovem Amores na Rua Do Matador', inspirados pela beleza poética do texto escrito por Agualusa e Mia Couto, propomos um espetáculo onde misturamos conceitos de improvisação, contação de histórias, teatro físico e teatro de bonecos, explorando o jogo da teatralidade e a dialética entre o atuante que narra e o atuante que vive a história.
Foram dois meses de um processo criativo em que tive o privilégio de trabalhar com a diversidade de corpos e vivências presente na equipe artística da “a bruxa teatro” e o melhor disso tudo foi poder reunir neste trabalho quatro países de língua lusófona (Angola, Brasil, Moçambique e Portugal) e reconhecer em sala de ensaio a potência e capacidade criativa que tem essa união, essa língua, essa coletividade, que cada vez mais se mostra necessária para enfrentarmos os problemas do nosso tempo. Que chovam espectadores na Rua do Eborim e nos encharquem de presença. Presença. Palavra feminina.
João Guisande